Corporeidade, prolepse e dignidade. Um estudo não especista da dignidade humana e valor animal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25185/14.9

Palavras-chave:

Corpo humano, Corpo animal, Pessoa humana, Especismo, Prolepsia, Dignidade, Mundo animal

Resumo

A distinção entre o corpo humano e o corpo animal é uma das chaves interpretativas do que distingue o ser humano dos demais seres vivos. No início da década de 1970, surgiu a acusação de especismo contra aqueles que propunham tratamento diferenciado dos seres humanos, acima de outras espécies animais. O especismo seria uma forma de discriminação análoga ao racismo ou ao sexismo e, portanto, injusta. Há algum tempo, a influência social dessa corrente vem aumentando continuamente, alterando inclusive a relação com o mundo animal. No entanto, esta posição viola a dignidade humana de uma forma ou de outra, pelo menos em alguns casos, geralmente os mais vulneráveis. É por isso que tentaremos argumentar por que as acusações de especismo não se sustentam. A pessoa humana possui uma dignidade particular, não por razões de espécie, mas antes, quando tratada antecipadamente como pessoa, responde com características que demonstram a capacidade de possuir esse estatuto moral. Esse argumento, tirado de Timothy Chappell, baseia-se no tratamento proléptico da pessoa. Com base nessa ideia, tentar-se-á responder às acusações particulares de antiespecismo e demonstrar por que a pessoa humana merece um tratamento moral diferente do dos demais seres vivos.

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Publicado

2023-11-20

Como Citar

Tejedor, José María. 2023. “Corporeidade, Prolepse E Dignidade. Um Estudo não Especista Da Dignidade Humana E Valor Animal”. Humanidades: Revista De La Universidad De Montevideo, nº 14 (novembro):211-32. https://doi.org/10.25185/14.9.