A doutrina tomista da lei natural no contexto da participação do homem na providência divina
DOI:
https://doi.org/10.25185/16.8Palavras-chave:
Lei natural, Tomás de Aquino, Participação, Lei eterna, Providência, Ordem da razãoResumo
Este artigo pretende mostrar que a lei natural, tal como Tomás de Aquino a entende, é uma lei estabelecida por Deus para ordenar o homem nos seus atos pessoais, mas que Deus a dá ao homem de tal modo que este a prescreve para si, para regular as suas próprias ações, e governar também outras coisas, assemelhando-se assim ao Deus providente. Esta questão é abordada no contexto da participação especial da providência divina no homem. O trabalho começa por explicar o modo especial como o homem participa na providência divina, segundo S. Tomás. Em segundo lugar, examino a afirmação de S. Tomás que diz que Deus dá leis aos homens para os guiar nos seus atos pessoais. Em terceiro lugar, abordo a questão da lei natural como uma participação da lei eterna em nós, segundo S. Tomás. Finalmente, defendo que Deus é o autor da lei, mas que a estabelece de tal modo que faz com que o homem a preceitue para si por participação.
Downloads
Referências
Böckle, Franz. Moral fundamental. Traducido por Manuel Olasagasti. Academia christiana 6. Madrid: Cristiandad, 1980.
Bonino, Serge-Thomas. Dieu, Alpha et Omega. Création et Providence. Les Plans-sur-Bex, 2023.
Bonino, Serge-Thomas. «Loi naturelle et révélation chrétienne». En Études thomasiennes, 257-269. Parole et silence, 2019.
Brock, Stephen L. “Natural Law and Practical Reason: A Thomist View of Moral Autonomy by Martin Rhonheimer (review)”. The Thomist: A Speculative Quarterly Review 66, no 2 (2002): 311–15.
Brock, Stephen. The Light That Binds. A Study in Thomas Aquinas’s Metaphysics of Natural Law. Eugene, Oregon: Pickwick Publications, 2020.
Canals, Francisco. «La ordenación de la persona a asemejarse a Dios, fundamento de la moralidad humana». En Tomás de Aquino. Un pensamiento siempre actual y renovador. 313-321. Barcelona: Scire, 2004.
Canals, Francisco. Sobre la esencia del conocimiento. Barcelona: PPU, 1987.
Composta, Dario. Natura e ragione. Zürich: Pas-Verlag, 1971.
de Finance, Joseph. «Autonomie et Théonomie». Gregorianum 56, no. 2 (1975): 207-35.
Di Blasi, Fulvio. Dio e la legge naturale. Una rilettura di Tommaso d’Aquino. Pisa: Edizioni ETS, 2000.
Fuchs, Josef. «¿Derecho natural o falacia naturalista?». Selecciones de Teología 29, n° 116 (1990): 281-292
Fuchs, Josef. «El acto moral: lo intrínsecamente malo». En La Teología Moral ¿en fuera de juego? Editado por Dietmar Mieth, 199-218. Barcelona: Herder, 1995.
Fuchs, Josef. Personal Responsibility and Christian Morality. Washington, DC: Georgetown University Press, 1983.
González, Ana Marta. Moral, razón y naturaleza. Pamplona: EUNSA, 2006.
Herrera, Juan José. «La ley eterna en el pensamiento de Tomás de Aquino». En Concepciones de la ley natural, Medioevo latino y Escolástica latina e iberoamericana. Editado por Laura Corso de Estrada, María Jesús Soto-Bruna, María Idoya Zorroza, 87-112. Pamplona: EUNSA, 2013.
Hittinger, Russell. The first grace: rediscovering the natural law in a post-Christian world. Wilmington: ISI Books, 2003.
Jensen, Steven. “Thomistic Perspectives?: Martin Rhonheimer’s Version of Virtue Ethics”. American Catholic Philosophical Quarterly 86, no 1 (1 de diciembre de 2012): 135–159.
Juan Pablo II, Veritatis splendor. 1993 https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/es/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_06081993_veritatis-splendor.html
Levering, Matthew. “Natural Law and Natural Inclinations: Rhonheimer, Pinckaers, McAleer”. The Thomist: A Speculative Quarterly Review 70, no 2 (2006): 155–201.
Long, Steven A. «Providence, liberté et loi naturelle». Revue thomiste 102 (2002): 355-406.
Millán-Puelles, Antonio. La libre afirmación de nuestro ser. Obras completas. Volumen IX. Madrid: Rialp, 2016.
Naval Tomás, Enrique Jaime. “La ley moral en Joseph Fuchs”. Cuadernos doctorales: Teología, no 35 (1998): 349–422.
Rhonheimer, Martin. Ley natural y razón práctica. Una visión tomista de la autonomía moral. Pamplona: EUNSA, 2000.
Rodríguez Luño, Ángel. “El significado de la «Veritatis splendor» para la teología moral”. Scripta Theologica 55, no 1 (28 de febrero de 2023): 101–26. https://doi.org/10.15581/006.55.1.101-126
Rziha, John. Perfecting Human Actions. St. Thomas Aquinas on Human Participation in Eternal Law. Washington D.C.: The Catholic University of America Press, 2009.
Tomás de Aquino. Opera Omnia. En Corpus Thomisticum. Coordinado por Enrique Alarcón (2000ss.) www.corpusthomisticum.org
Vendemiati, Aldo. «Analogia della legge: uno studio su s. Tommaso d’Aquino». Rivista Di Filosofia Neo-Scolastica 86, no. 3 (1994): 468–490.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.