«O Congo não era um lugar, o Congo era nós». Literatura e outredade em Pandora en el Congo por Albert Sánchez Piñol

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25185/11.6

Palavras-chave:

Romance de aventura, África, Colonialismo, Exotismo, Outredade, Raça

Resumo

O trabalho propõe uma leitura de Pandora en el Congo (2005), de Albert Sánchez Piñol, como romance de aventuras. A nossa hipótese inicial é que o autor oferece uma reflexão metaliterária a partir de uma estrutura enmarcada na que se reconhecem diversos planos e relatos, que permetem revisar procedimentos literários e as narrativas da ciência ficção, romântica e de terror. O desenvolvimento da análise se faz, aliás, considerando o contexto colonialista que esse gênero implica. No caso deste romance, o contexto se subverte, fato que faz com que seja possível reformular os conceitos de outredade e exotismo. O cenário que se plantéia, o Congo no coração da África, é o local propício para deliberar sobre as relações binárias cristalizadas e a assimetria cultural estabelecidas pelo imperialismo europeu.

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Publicado

2022-05-31

Como Citar

Illescas, Raúl Marcelo. 2022. “«O Congo não Era Um Lugar, O Congo Era nós». Literatura E Outredade Em Pandora En El Congo Por Albert Sánchez Piñol”. Humanidades: Revista De La Universidad De Montevideo, nº 11 (maio):145-72. https://doi.org/10.25185/11.6.