«Quero acordarmos»
o armário do Dr. Artaud
DOI:
https://doi.org/10.25185/6.4Palavras-chave:
Artaud, Teatro da crueldade, Cinema, Hitler, Psiquiatria, EletricidadeResumo
Para Paul Ricoeur, Derek Parfit é um excelente representante da tradição baseada na identificação que Locke faz entre memória e identidade. Essa identificação, que também eclipsa a questão de quem da ação, permite que a identidade humana seja levada a um impasse no qual só é viável o abandono de uma preocupação que aparecesse como uma aporia. Como o próprio Parfit afirma em seu trabalho, a identidade não é algo que interessa. Além disso, a tecnologia moderna e os sonhos pós-humanos, inspirados na ficção literária do século XX, funcionam apoiados por essa identificação do empirismo, e parecem reforçar a ideia de tal coincidência e, em nosso conceito, ajudar a empobrecer mais e mais a noção de memória. O artigo enfoca em primeiro lugar a análise que Ricoeur faz da memória tentando enriquecer sua reflexão a partir de uma perspectiva hermenêutica. Em segundo lugar, em contraste com a redução empírica da memória e na tentativa de sugerir alguns argumentos que nos permitem ir um pouco além dos dados biológicos e psíquicos.
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